Para explicar as Terapias Holísticas, primeiramente, é necessário entender o significado da palavra Holístico (a). “Holus” vem do grego e significa todo, inteiro, que reúne elementos para compor o Todo e que defende uma visão integral e um entendimento geral dos fenômenos. A Holística refere-se ao holismo, que é uma corrente que interpreta os fenômenos do ponto de vista das múltiplas interações que o identifica.
Na abordagem Holística, as partes e o todo estão interligados através de constantes interconexões. Desse modo, cada fato, situação ou indivíduo estão relacionados a outros desses, produzindo entre si novas relações e fenômenos e interferindo um no processo do outro, o que compromete o todo.
A perspectiva Holística traz uma superação de antigos paradigmas e crenças limitantes, no decorrer de estudos e atividades terapêuticas, de modo a direcionar o indivíduo a ampliar sua consciência, chegando ao autoconhecimento, ajustando seu padrão energético e abrindo sua mente para as infinitas possibilidades que há no Universo.
No trabalho com Terapias Holísticas, enfoca-se o ser humano como um ser integral, complexo, composto de um corpo físico e de um corpo energético, uma individualidade inteligente (chamado de corpo emocional, ou corpo astral, alma e espírito), portanto, devendo ser tratados de forma conjunta.
Levando-se em conta esse aspecto, a doença do corpo físico é o reflexo ou a somatização das desarmonias encontradas nos corpos energéticos e/ou emocionais.
Assim, o tratamento com Terapias Holísticas, também chamadas hoje de Terapias Integrativas e Complementares, tem por objetivo tratar não apenas as dores ou desajustes do corpo físico, que são o efeito, mas, sobretudo, descobrir a origem do mal e tratá-lo, de forma a extinguir a causa que o determina. Procura-se desenvolver um vínculo terapêutico sério, respeitoso e de acolhimento, entre indivíduo, família e terapeuta.